domingo, 15 de abril de 2012

Texto MTA

OS 100(SEM) DIAS DE (INDI)GESTÃO

O Movimento Transparência Alvirrubra – MTA não é um movimento de oposição, e sim um grupo de pessoas apaixonadas pelo Náutico que imagina a gestão do clube de uma forma diferente. Temos o entendimento de que o nosso Clube somente se tornará eficiente e moderno caso seja pautado por uma  gestão empresarial e com transparência administrativa, efetuando a reformulação e modernização do seu estatuto e instalando uma auditoria permanente para melhorar seus instrumentos de controle.
Participamos de um processo eleitoral, em 2011, com um projeto claro de mudar a filosofia  do clube para torná-lo administrável. Tivemos 30% dos votos, correspondentes aos sócios que acreditam, como nós, que a única forma de mudança é através de um planejamento estratégico para curto, médio e longo prazos, com fortes controles fiscais e administrativos, aliados à gestão do passivo. Esses fundamentos trariam um equilíbrio permanente para a condução do clube, de modo que, em médio prazo, atingiríamos uma posição de vanguarda entre os grandes clubes do futebol brasileiro.
As mentiras na Campanha começaram com o slogan da Chapa: Náutico de Primeira. Deveriam ter adotado “Náutico de Terceira”. Prosseguiram, com a informação de que as obras do Centro de Treinamento seriam iniciadas no dia 14/12/2011, que por “mera coincidência” foi a véspera das eleições. Essas obras, até o momento, não foram sequer iniciadas. As demais promessas, tão decisivas para a vitória no pleito, foram as seguintes:
a)    Departamento de Futebol forte, capitaneado por Américo Pereira e composto por Toninho Monteiro, Gustavo Krause, Renê Pontes, Paulo Pontes, Ivan Rocha, Renato Cunha e Zeca Cavalcanti. Desses, só ficou Toninho Monteiro;
b)    Auditoria permanente, a partir do primeiro dia de gestão. Até hoje, nada;
c)    Repasse mensal de cem mil reais para as Divisões de Base. Até hoje, nada;
d)    Campanha para angariar 30 mil sócios. Até agora, nenhum planejamento foi realizado nem campanha para atrair novos sócios. Ao contrário disso, estamos é inibindo a participação dos sócios, pela atuação incontrolável de um chefe de segurança que vem destruindo a imagem do clube;
e)    Folha do Futebol de um milhão de reais no pernambucano e de 1,5 milhão na Série A. Essa é a única promessa que, até o momento, está sendo rigorosamente cumprida. O futebol é que é inversamente proporcional ao gasto com o elenco. Os resultados são pífios, principalmente se levarmos em conta um campeonato com um nível tão baixo de qualidade. A relação custo x benefício com as contratações de jogadores, utilizando critérios extremamente duvidosos,  chega a impressionar pelo fraco nível técnico dos atletas. Além disso, inúmeros jogadores já chegaram com problemas clínicos e físicos.
As eleições passaram e os nossos propósitos continuam os mesmos, assim como a insistência daqueles que pensam o Náutico de forma invariável. O atual Presidente do Conselho Deliberativo, como todos sabem, exerce seu cargo por força de liminar, mas insiste em se manter no cargo mesmo que isso traga insegurança jurídica no desenrolar da administração.
A questão financeira continua a mesma. As contas de 2010, da gestão de Berillo Júnior, não foram sequer analisadas pelo Conselho Fiscal. Os balancetes mensais da atual gestão, até o momento, não foram encaminhados ao Conselho Deliberativo. Os números são apresentados, nas reuniões do CD, sem objetividade e de forma sintética, sem nenhum detalhamento que permita uma melhor avaliação. Vários cargos de conselheiro se encontram em aberto, simplesmente pela falta de decisão do atual Presidente que, por sua vez, tem incluído nomes sem submeter à aprovação da Casa.
O único fato positivo da atual gestão são as receitas que, mesmo no começo do ano, acompanham a previsão, devido aos repasses mensais da Odebrecht, aos recursos oriundos da TV e às demais fontes de renda, conferindo ao Clube uma condição financeira favorável (se os recursos fossem bem utilizados, claro). E ainda poderíamos ter uma receita maior, pois estamos no meio do quarto mês da gestão de Paulo Wanderley sem um patrocínio master nas camisas.
Tudo isso confere à atual administração a mesma qualificação das anteriores, ou até pior. A verdade é que estamos auferindo as maiores receitas da história do Clube, mas continuamos sem critérios nos gastos.  E la nave va.
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De nada vale tentar ajudar aqueles que não se ajudam a si mesmos. 01/09/2011 Confúcio

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