domingo, 11 de dezembro de 2011

AS MUDANÇAS QUE QUEREMOS

AS ELEIÇÕES E AS MUDANÇAS QUE QUEREMOS

Por tudo que estamos falando nestas eleições fica claro para todos que o Náutico precisa adequar-se a uma nova realidade. A nossa agremiação não pode continuar sendo administrada numa perspectiva de 2 anos e atendendo aos interesses de grupos que se dizem apaixonados pelo nosso clube, mas não o administram da forma como administram as suas vidas profissionais e empresariais.
O processo de reforma do Náutico deverá se iniciar com um estatuto que reflita a dimensão profissional que o clube precisa com regras claras de eleição cumprindo os requisitos necessários instituído pela lei Pelé. As eleições diretas é um avanço mais precisamos avançar muito mais, estamos elegendo apenas  um presidente e um vice e este nomeia seus assessores e diretores ao bel prazer embora passem a dirigir e a definir a vida do Náutico. É determinante que o estatuto defina a estrutura da direção que vai desde o presidente e o vice com a descrição clara da atuação dos diretores e atribuições bem definidas do conselho fiscal, formado por pessoas com currículo adequado e de caráter ilibado.   
Estamos a cinco dias da eleição e candidatos que se encontram irregulares sob o ponto de vista da legislação desportiva insistem como candidatos mesmo sabendo que põem em risco os destinos do Náutico. A falta de amparo legal das candidaturas da chapa Náutico de primeira tornou-se um consenso dentro e fora do clube e mesmo assim os entusiastas que estruturaram a renuncia do colega Toninho Monteiro para construir este falso consenso, ainda não agiram no sentido de indicar novos nomes para compor a coligação. O grande aprendizado disso tudo é que mesmo as figuras mais representativas do clube que frustraram a candidatura do Toninho erraram ao indicar os dois candidatos da chapa Náutico de primeira, todos agiram como sempre agem de forma a atenderem apenas o interesse do grupo e se esquecem de observar que o Náutico é maior de que todos nós. 
Independente de quem o dirija é necessário um planejamento de longo prazo, com adaptação dos custos em função de suas receitas. Não ao empreguismo. Construir uma base solida para o jovem alvirrubro com a figura do CT vai além da construção física de instalações. É preciso dotá-lo de uma infra-estrutura com atendimento médico, odontológico, educação continuada e alimentação. É investir na formação do profissional e para isto é preciso planejar incluindo os investimentos no planejamento anual do clube.
O projeto de alienação do patrimônio do Náutico com a adoção da Arena Capibaribe será determinante para que a nossa agremiação trilhe o caminho da independência financeira tornando-se uma organização sólida e capaz de se manter com os seus próprios recursos. Para isto como eu disse, anteriormente, não basta amar o clube ou ter representatividade política e social como alguns, é preciso olhar o Clube Náutico Capibaribe como se fosse um filho que tivéssemos de encaminhar para o futuro onde não o olhamos com segundas intenções e sim na perspectiva de seu crescimento e sucesso.

Carlos Lindberg Lins
(Socio Contribuinte)
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sábado, 10 de dezembro de 2011

ELEIÇÃO CLUBE NAUTICO CAPIBARIBE


A MORALIDADE DA DECISÃO DA COMISSÃO ELEITORAL

O Sr. Paulo Wanderley também é inelegível  por que os incisos e parágrafos do artigo 46-A da Lei 9615/98 e alterações dada pela 12.395/11, não tratou com singularidade, ao Presidente a responsabilidade pelos atos praticados na gestão e sim aos seus dirigentes, ai compreendendo todos aqueles que tomaram posse ou aquele que lhe faça às vezes ou o dirigente que praticou a infração ainda que por omissão. 

Isto fica mais claro quando lemos esse ARREMEDO de estatuto, se me permitem tratá-lo desta forma, quando o parágrafo 1º do artigo 24 bem definiu que o conselho deliberativo elegeu uma chapa composta de Presidente e Vice-presidente. Também lemos no artigo seguinte a definição de prazo de mandato da chapa vencedora.

Ora, se houve a posse efetiva dos dois dirigentes de acordo com a norma não há o que se falar em singularidade da responsabilidade ativa somente do Presidente e sim de todos os agentes que dirigiram o clube, ai compreendendo os dois dirigentes eleitos pelo conselho deliberativo e aqueles nomeados pelo Presidente, conforme o artigo 27 do estatuto. Isto por que é de livre nomeação da Presidência os outros dirigentes do clube que por omissão do Estatuto não se encontra bem definido, embora respondam civilmente por qualquer ato praticado na gestão.

Por tudo não encontramos sob o ponto de vista da moralidade, da ética e da legalidade nenhum argumento que justifique mantermos na candidatura do nosso querido clube tais dirigentes. É uma questão legal e não pessoal. O que nos deixa perplexos é a omissão do conselho fiscal e deliberativo sobre o assunto.

Que me desculpem os abnegados e colaboradores, mas o nosso clube não pode continuar sendo administrado nesta informalidade. O quadro social do Náutico é formado por grandes alvirrubros são empresários bem sucedidos, Juristas, advogados, administradores, políticos etc. e a grande colaboração que  podemos dar neste momento é dotar a nossa agremiação de uma estrutura administrativa eficiente, transparente e saudável financeiramente A partir do próximo ano o nosso “grêmio recreativo” que atende aos interesses particulares de alguns tornar-se-á uma empresa que administrará recursos consideráveis no futebol, na concretização do centro de treinamento e na viabilidade financeira do nosso patrimônio.

Portanto, precisamos pautar o Náutico de outros objetivos e vimos na decisão do relator da comissão eleitoral Sr. Tulio Ponzi, muita clareza e sensibilidade do momento, não entendemos o pedido de vistas da posição do colega Ivan Rocha, onde reputo-o como uma das referências jurídicas da cidade.  Espero que a sua decisão seja pautada pelos princípios que norteiam a sua atuação profissional e que se estabeleça a partir de agora a moralidade e a legalidade nas atividades do glorioso Clube Náutico Capibaribe.



Carlos Lindberg Lins
(sócio contribuinte)
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De nada vale tentar ajudar aqueles que não se ajudam a si mesmos. 01/09/2011 Confúcio

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